Preferência pela comunicação impressa ganha mais espaço após a pandemia

A pandemia do coronavírus fez com que muitos avanços tecnológicos fossem adiantados mas, com o fim do surto da doença, as embalagens de papel e a comunicação impressa ganharam mais espaço na preferência dos consumidores.

Esse é um dos dados apresentados na pesquisa “Trend Tracker Surbet 2023”, feita pela Toluna Influencers, uma comunidade online que compartilhe opinião sobre produtos e serviços, a pedido da Two Sides, empresa que promove a sustentabilidade da cadeia de suprimentos de comunicação gráfica e de embalagens.O estudo contou com as respostas de mais de 10 mil pessoas, sendo mil do Brasil.

De acordo com o levantamento, o aumento da preferência por parte dos consumidores se deu por diversos fatores como, por exemplo, a percepção de que as embalagens de papel são melhores para o meio ambiente e reciclagem.

Já no caso da comunicação, um dos principais motivos apontados foi o uso excessivo de dispositivos e o risco de perda e roubo de informações digitais. Cerca de 72% dos entrevistados afirmaram ter preocupação com o risco de que informações pessoais mantidas eletronicamente sejam hackeadas, roubadas ou danificadas. “Detectamos que 54% dos entrevistados estão preocupados com o impacto sobre a saúde do uso demasiado de dispositivos eletrônicos”, explicou Fábio Mortara, presidente de Two Sides Brasil e América Latina.

Um dos pontos de destaque da pesquisa é que, na área da comunicação, a preferência pelo livro impresso avançou fortemente desde 2021. Agora, 64% dos consumidores preferem ler o livro impresso, em comparação a 37% em 2021. No caso dos veículos de comunicação, embora a preferência da maioria seja pela leitura nos dispositivos eletrônicos, o percentual de consumidores que passou a preferir a publicação impressa desde a pandemia mais do que dobrou no caso de revistas, indo de 17% em 2021, para 35% em 2023, registrando um aumento de cinco pontos percentuais no caso dos jornais, onde o impresso representa 14% das preferências.

Apesar dos avanços dos jornais eletrônicos, a pesquisa também apontou que 36% dos entrevistados querem que os veículos impressos permaneçam, em comparação a 31% que não desejam e 33% que são indiferentes a essa possibilidade. “A pandemia trouxe uma mudança de comportamento e, com isso, um evidente crescimento da comunicação eletrônica por conta de reuniões, eventos e negócios do dia a dia realizados online. Mas isto também está trazendo o temor sobre as consequências do excesso de conexão aos dispositivos digitais e o que isto representa para a saúde e até mesmo a segurança dos dados pessoais”, destacou Manoel Manteigas, diretor técnico de Two Sides.

Os dados da pesquisa realizada junto aos consumidores brasileiros mostraram que, quando se fala das matérias-primas das embalagens, a maioria dos entrevistados considera o papel um produto biodegradável (72%), mais barato (63%), melhor para o meio ambiente (58%), mais leve (57%) e mais fácil de reciclar (53%). Fonte: Revista

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